A russa Rosneft está acelerando o processo exploratório de seus blocos na Bacia de Solimões, na região Amazônica, e avançou na avaliação do modelo de monetização do gás previsto para produção no local. A hipótese mais bem aceita internamente é a produção de gás natural liquefeito, para o aproveitamento na geração de energia elétrica posteriormente.
A petroleira desenvolveu um projeto de análise dos cenários possíveis para a viabilização econômica do gás de Solimões, em parceria com a Petrobrás, ao longo de dois anos, e chegou à conclusão de que este é o caminho mais interessante a princípio. A empresa já vem discutindo as formas de trabalho deste modelo com a estatal brasileira e com outros possíveis parceiros.
A Rosneft iniciou a perfuração de seu primeiro poço na área recentemente, dois anos depois de ter comprado a participação da então HRT (hoje PetroRio) nos blocos da região.
O objetivo da petroleira é finalizar o teste e a avaliação do poço no segundo trimestre deste ano, com um plano de perfurar pelo menos quatro poços nesta campanha exploratória, para obter informações geológicas que permitam à empresa traçar um quadro mais claro das reservas potenciais na Bacia de Solimões.
Os 18 blocos sob a responsabilidade da Rosneft somam uma área total de 37 mil quilômetros quadrados, com 11 acumulações descobertas, mas a companhia russa parece estar atenta a novas ofertas no País.
