A produção de petróleo no Brasil em outubro totalizou 2,627 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 0,9% na comparação com o mês anterior e um aumento de 0,1% em relação ao mesmo mês em 2016.

Já a produção de gás natural totalizou 115 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 5,6% em relação a outubro de 2016.
A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,348 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). O boletim completo está disponível em: BOLETIM MENSAL DA PRODUÇÃO

Pré-sal

A produção do pré-sal em outubro totalizou aproximadamente 1,628 milhão de barris de óleo equivalente por dia, uma redução de 2,9% em relação ao mês anterior. A produção, oriunda de 79 poços, foi de 1,306 milhão de barris de petróleo por dia e 51 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, correspondendo a 48,6% do total produzido no Brasil.

Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de outubro alcançou 97% do volume total produzido. A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 0,5% se comparada ao mês anterior e redução de 8,9% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 808 mil bbl/d de petróleo e 34,5 milhões de m3/d de gás natural.
Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 79% do gás natural. A produção ocorreu em 8.054 poços, sendo 737 marítimos e 7.317 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,6% do petróleo e gás natural. Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.096. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 96.

A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, por meio de 6 poços a ela interligados, produziu 188,1 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.

 

Outras informações

Em outubro de 2017, 303 áreas concedidas, uma cessão onerosa e uma de partilha, operadas por 27 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 80 são concessões marítimas e 225 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, três encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras oito são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. Pela terceira vez a bacia de Santos ultrapassou a de Campos em produção total. A primeira foi em julho de 2017 e a segunda em setembro.

O grau API médio foi de 26,9, sendo 36% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 48,4% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 15,6% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 130 mil boe/d, sendo 104,8 mil bbl/d de petróleo e 4 milhões de m3/d de gás natural. Desse total, 126,1 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5,1 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 326 boe/d em Alagoas, 2.353 boe/d na Bahia, 57 boe/d no Espírito Santo, 2.158 boe/d no Rio Grande do Norte e 208 boe/d em Sergipe.

Fonte: ANP

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